domingo, 25 de novembro de 2018

Tão comum quanto (poema autoral)

Entre estrelas e frases
Tantas fases
Escuridão nascente


Tantas coisas comuns
Não deveriam
Porem porque insistiram?
E infelizmente repetiram..


País alegre, sorridente
Desprendidos da mente
O inconsciente mente
Favelas tratadas como favela curiosamente


Onde Machismo é confundindo como cultura
Onde diferentes não são gente
Onde a caminhada é dura


Na TV mulheres como objeto
Se tu for contra desvie e vai reto

Brasil, show de horrores
Desumanidade tomou conta dos nossos valores
Onde aqueles que sentem o desrespeito
Tentam melhorar e fazer algo a respeito
No fim levam um tiro no peito


Tão comum quanto um abraço
Tão comum como um churrasco
Tão comum como um assalto
Tão comum quanto um assassinato


Brasil, país de milhões
Quando no fundo são de poucos


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Grito (poema autoral)

Em mim ressuscita

Essa coisa já ta escrita

Não repita



Tudo o que passou se perdeu

Novo e velho eu



Apenas querendo ver quem vai ser

Apenas querendo viver

Apenas querendo

Para saber o que está acontecendo,

Não se depare com o vento

Para não saber o que está acontecendo

depare-se contigo mesmo



Na calada da noite sons do coração

Na calada do coração, sons do não perdão



Não repita coisa já escrita

Não repita

Implica, mas não repita

Não insista


Incertezas são comuns

Certezas incomuns

No final, de alguns pra uns



Não repito

Não insisto, porém

Termino tudo com um grito.












Bagunça

Ai sua vida da giros e giros e perguntas bem sacanas aparacem:

Quem você é?

Quem você quer ser?

O que você quer?

Não sei nenhuma resposta cabível pra essas perguntas..

O que eu faço?!















Tudo está vazio e a vida parece ilusão.